terça-feira, 19 de agosto de 2014

O preparo e a chegada do amor-próprio

     Quem é que não sofre por amor? E quem acha que é impossível amar novamente é simplesmente humana. Toda história tem seu início e fim, mesmo que o fim seja ser feliz com a pessoa amada. Mas toda história tem um fim.

     Gostaria de ser menos clichê às vezes, mas o clichê está em quase tudo, principalmente quando a escrita é consequência da emoção latente e imprudente que cerca alguns dos meus dias. Somos todos clichês, mesmo quando citamos poetas e filósofos franceses, alemães e brasileiros.

     Não fugimos do mais do mesmo porque seríamos menos verdadeiros, e o texto precisa ser autêntico porque senão seria dramaturgia, ficção, cinema ou drama barato sem tocar os corações.

     Ser feliz também é se permitir o sofrimento, afinal como se convencer de que está realmente bem agora se não conheceu a dor?

     Uma vez escrevi que o auto-amor ou o amor próprio como dizem por aí, é o verdadeiro e o único que pode satisfazer o ser humano. Não venho agora “desdizer”, nem me desmentir, mas o amadurecimento me traz uma nova face e menos regras para isso.


     Talvez seja mesmo necessário conhecer o amor por meio de qualquer forma e por quem for para poder torná-lo íntimo do seu ser e acompanhante da sua existência. E para quando o seu próprio amor chegar você não o estranhar.

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